quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Apoio de prefeito não garante eleição

Chega a ser engraçado o corre-corre dos candidatos para dizer que Fulano de Tal, prefeito de Lugar Nenhum, tá apoiando Beltrano nas eleições de outubro próximo. Mas, eis aí o tipo de apoio que carece de melhor fundamentação teórica e prática. Afinal de contas, como se diz, apoio não se rejeita, mas nem sempre ter a maior quantidade de apoios garante a eleição.

E a equação é simples. Apoio é apoio, mas quem vota é eleitor. Parece banal e de domínio público, mas parece que os candidatos esquecem. Para exemplificar falando de um caso nosso: o governador Jaques Wagner (PT) não era apoiado pela maioria dos prefeitos baianos e foi eleito. O presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, em uma entrevista concedida a mim disse exatamente a mesma coisa: ter a maioria dos prefeitos não significa nada.

O candidato ainda corre um sério risco: pode pensar que está muito bem na fita porque tem um monte de apoio e, no final, se dar mal. Eu sei que faz parte da guerra mostrar que tem mais apoio, divulgando a “força” da candidatura, mas depois, não vai adiantar chorar sobre o leite derramado quando tiver que acordar à força da ilusão que criou em torno de si mesmo.

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