O Instituto de Gestão das Águas (INGÁ), órgão do governo do Estado, advertiu a Prefeitura de Salvador por ter constatado irregularidades na obra de macrodrenagem sobre o Rio das Pedras (Rio Cascão), no Imbuí. Durante uma fiscalização ocorrida ontem, funcionários do instituto notaram que algumas condicionantes para a realização da obra não estão sendo respeitadas, a exemplo da utilização de material translúcido removível para cobrir o leito do rio e a proibição de instalação de equipamentos permanentes sobre as placas.
Os responsáveis pela obra, prossegue o órgão, utilizaram placas de concreto e começaram a construir quiosques e jardineiras. “O INGÁ tem dúvidas em relação a isso e solicitou o esclarecimento para que a Prefeitura indique o procedimento/método construtivo que será utilizado para remoção das placas e equipamentos para que seja analisado pelo órgão”, informou o diretor geral do INGÁ, Julio Rocha.
Após o auto de advertência do Ingá, foi marcada uma reunião na tarde de hoje com representantes da Prefeitura, da OAS, empreiteira responsável pela obra, e da Casa Civil do Estado para que a administração municipal explicasse os motivos para que a outorga que permitiu as obras não esteja sendo respeitada. Na reunião, a Prefeitura pediu mais um prazo para apresentar as justificativas e o Ingá concedeu que as explicações sejam dadas numa nova reunião no dia 24 de fevereiro, por causa dos preparativos para o Carnaval.
Segundo a assessoria do Ingá, a decisão de utilizar placas de material translúcido removíveis foi tomada para possibilitar que o rio seja revitalizado futuramente. Em entrevista a este repórter para o Política Livre, foi afirmado inclusive que a Embasa já teria iniciado uma obra de revitalização, para este fim, no Alto do Pituaçu. A Superintendência de Conservação e Obras Públicas de Salvador (SUCOP) foi contatada por mim, mas disse que daria uma resposta na segunda-feira.
Foto: Fernando Vivas/ Ag. A Tarde
自炊時間が取れなくてレトルト食品がずっと続いているなどで…。
Há 6 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário