quarta-feira, 1 de julho de 2009

PF não acha grampo no STF. E agora, Gilmar?

Não sei se todo mundo tá por dentro deste assunto, mas meses atrás o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), soltou fogo pelas ventas dizendo que uma conversa dele com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) havia sido grampeada. Ele chegou a afirmar que havia sido instalada uma grande "grampolândia" no país.

As suspeitas de instalação do grampo recaíram na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que, na época, tinha como diretor o delegado Paulo Lacerda. Lacerda foi afastado da Abin, virou adido policial em Lisboa e agora a Polícia Federal que foi incumbida de fazer a investigação chegou à conclusão de que não há provas de ter havido grampo no STF.

Logo não se pode chegar à conclusão de que houve grampos. Na época, o senador teria dito que uma repórter da revista Veja - sempre ela - teria informado a ele que a citada conversa havia sido grampeada. O delegado responsável pela Operação Satiagraha, Protógenes Queiroz, em entrevista ao programa Roda Viva chegou a ser questionado sobre o assunto e dado a entender que não acreditava na existência do grampo, porque não teria sido divulgada conversa alguma. Foi criticado, perguntaram se ele estava querendo dizer que Gilmar Mendes estava mentindo. Ele disse que não era o caso.

No entanto, na minha opinião, cabe uma singela pergunta: E agora, Gilmar?

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