"A marca da nossa democracia é a impunidade. Essa transição ambígua da ditadura para democracia inverteu uma questão fundamental: primeiro, garante-se o direito à verdade, à memória e à justiça. Depois, paga-se a indenização. No Brasil, primeiro pagou-se a indenização e, agora, parece que ninguém mais está interessado na verdade."
A frase acima é da historiadora Janaina Teles e está na grave denúncia trazida ao público pela revista Carta Capital e que não encontrou repercussão nenhuma na mídia nacional. É estranho este tipo de reação da imprensa, pois os jornalistas João Marcelo Ethal, Leandro Fortes e Rodrigo Martins fizeram uma matéria sobre um tema que deveria ter um enorme interesse do público.
Aos fatos, o Ministério da Casa Civil pediu às Forças Armadas brasileiras arquivos da Ditadura Militar a fim de enviar para o Arquivo Nacional. Não se espantem, mas a resposta dada pelos Comandantes das Forças foi que os documentos secretos estão destruídos.
Este fato constituí-se, no mínimo, como um grande atentado à memória nacional brasileira. Inúmeras informações sobre os calabouços daquele Regime foram perdidos se este ato, realmente, foi realizado. E prestem atenção à não atualidade deste caso, ou alguém já se esqueceu dos documentos queimados na Base Aérea de Salvador? É bem capaz que sim.
Em um país onde a falta de memória coletiva é assombrosa, este tipo de acontecimento vem a calhar, principalmente, por quem tem algo a esconder. As barbaridades da Ditadura foram anistiadas e parece haver pessoas não satisfeitas querendo mais, desejando apagar aquele momento trágico. Quem sofreu na carne, porém, está pouco disposto a deixar que isto aconteça. Há várias pessoas assim. Gente como a ministra Dilma Roussef que foi presa e torturada. E o ministro demissionário da Defesa, Waldir Pires, que já prometeu investigações conjuntas com o Ministério da Justiça.
A frase acima é da historiadora Janaina Teles e está na grave denúncia trazida ao público pela revista Carta Capital e que não encontrou repercussão nenhuma na mídia nacional. É estranho este tipo de reação da imprensa, pois os jornalistas João Marcelo Ethal, Leandro Fortes e Rodrigo Martins fizeram uma matéria sobre um tema que deveria ter um enorme interesse do público.
Aos fatos, o Ministério da Casa Civil pediu às Forças Armadas brasileiras arquivos da Ditadura Militar a fim de enviar para o Arquivo Nacional. Não se espantem, mas a resposta dada pelos Comandantes das Forças foi que os documentos secretos estão destruídos.
Este fato constituí-se, no mínimo, como um grande atentado à memória nacional brasileira. Inúmeras informações sobre os calabouços daquele Regime foram perdidos se este ato, realmente, foi realizado. E prestem atenção à não atualidade deste caso, ou alguém já se esqueceu dos documentos queimados na Base Aérea de Salvador? É bem capaz que sim.
Em um país onde a falta de memória coletiva é assombrosa, este tipo de acontecimento vem a calhar, principalmente, por quem tem algo a esconder. As barbaridades da Ditadura foram anistiadas e parece haver pessoas não satisfeitas querendo mais, desejando apagar aquele momento trágico. Quem sofreu na carne, porém, está pouco disposto a deixar que isto aconteça. Há várias pessoas assim. Gente como a ministra Dilma Roussef que foi presa e torturada. E o ministro demissionário da Defesa, Waldir Pires, que já prometeu investigações conjuntas com o Ministério da Justiça.
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