Na semana passada, o fato mais relevante do cenário político brasileiro foi a divulgação de pesquisas de opinião realizadas pelos institutos Datafolha, Sensus e Ibope.
As realizadas pelos dois últimos institutos foram as que mais repercutiram, pois eram pesquisas para medir a opinião dos brasileiros em relação ao presidente Lula e ao seu governo e, além disso, verificar quem a sociedade brasileira está culpando pela "crise aérea". E, desculpem o trocadilho, Lula está voando em céus de brigadeiro. A aprovação ao presidente da república chegou ao mesmo nível que se encontrava em 2003, primeiro ano da era lulista que foi postergada ano passado.
A do primeiro instituto teve repercussão restrita, já que logo foi esquecida, porém revela mais sobre o espírito do brasileiro que as outras. Afinal de contas, foi nas estimativas da Datafolha que os brasileiros expressaram a sua opinião sobre temas polêmicos como aplicação de pena de morte, ampliação da lei que permite o aborto e opinião sobre eutanásia. O que pode se retirar das respostas é que a sociedade brasileira é muito conservadora, pois é a favor da pena de morte, é contra a legalização do aborto, a união civil de homossexuais e contra estes casais terem o direito de adoção.
Prestando atenção a um quesito, o resultado é diferente do que poderiam pensar certos analistas, o apoio à redução da maioridade penal recebe apoio maior na região sul do país, considerada mais progressista, do que na região nordeste, vista como mais conservadora.
Estas respostas em relação à redução da maioridade penal e aplicação da pena de morte - este blogueiro arrisca sem medo de errar - se deram pelo cansaço do povo brasileiro por ações governamentais que nunca vêm e pela crença em medidas como estas para solucionar ou diminuir a violência nacional. O problema é que estes atos são imediatistas e não resolvem o problema da falta de segurança pública.
Quanto à legalização do aborto, há um problema de concepção. Evidentemente, muitas pessoas que defendem o aborto não são a favor da realização deste ato, mas entendem que em uma realidade como a brasileira em que milhares de mulheres realizam a interrupção da gestação todos os anos, a legalização e o atendimento destas mulheres pelo SUS seriam soluções para o grande número de complicações registrados por procedimentos abortivos mal feitos.
P.S: Este blogueiro pretende atualizar o Pitacos todas as quintas, quando termina a semana legislativa, que, agora começa na terça, afinal, o tempo era pouco para os parlamentares visitarem as suas bases eleitorais.
As realizadas pelos dois últimos institutos foram as que mais repercutiram, pois eram pesquisas para medir a opinião dos brasileiros em relação ao presidente Lula e ao seu governo e, além disso, verificar quem a sociedade brasileira está culpando pela "crise aérea". E, desculpem o trocadilho, Lula está voando em céus de brigadeiro. A aprovação ao presidente da república chegou ao mesmo nível que se encontrava em 2003, primeiro ano da era lulista que foi postergada ano passado.
A do primeiro instituto teve repercussão restrita, já que logo foi esquecida, porém revela mais sobre o espírito do brasileiro que as outras. Afinal de contas, foi nas estimativas da Datafolha que os brasileiros expressaram a sua opinião sobre temas polêmicos como aplicação de pena de morte, ampliação da lei que permite o aborto e opinião sobre eutanásia. O que pode se retirar das respostas é que a sociedade brasileira é muito conservadora, pois é a favor da pena de morte, é contra a legalização do aborto, a união civil de homossexuais e contra estes casais terem o direito de adoção.
Prestando atenção a um quesito, o resultado é diferente do que poderiam pensar certos analistas, o apoio à redução da maioridade penal recebe apoio maior na região sul do país, considerada mais progressista, do que na região nordeste, vista como mais conservadora.
Estas respostas em relação à redução da maioridade penal e aplicação da pena de morte - este blogueiro arrisca sem medo de errar - se deram pelo cansaço do povo brasileiro por ações governamentais que nunca vêm e pela crença em medidas como estas para solucionar ou diminuir a violência nacional. O problema é que estes atos são imediatistas e não resolvem o problema da falta de segurança pública.
Quanto à legalização do aborto, há um problema de concepção. Evidentemente, muitas pessoas que defendem o aborto não são a favor da realização deste ato, mas entendem que em uma realidade como a brasileira em que milhares de mulheres realizam a interrupção da gestação todos os anos, a legalização e o atendimento destas mulheres pelo SUS seriam soluções para o grande número de complicações registrados por procedimentos abortivos mal feitos.
P.S: Este blogueiro pretende atualizar o Pitacos todas as quintas, quando termina a semana legislativa, que, agora começa na terça, afinal, o tempo era pouco para os parlamentares visitarem as suas bases eleitorais.
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