quarta-feira, 25 de novembro de 2009

PMDB tem que explicar ligações com caso Agerba

Se, no início da manhã, a cobrança sensata da imprensa era para que o governo baiano explicasse, com transparência, as razões e circunstâncias da prisão do ex-diretor da Agerba, Lomanto Netto, e mais seis pessoas, cabe agora ao partido que fez a indicação de Lomanto, no caso, o PMDB, explicar as denúncias feitas pela Polícia Civil. E a explicação não é só por causa da indicação, mas também, pelos nomes peemedebistas citados na investigação.

Peixes graúdos da legenda na Bahia, sendo eles o presidente estadual do PMDB baiano e irmão do ministro Geddel (Integração Nacional), Lúcio Vieira Lima, o secretário municipal de Transportes Públicos de Salvador, Almir Mello, e o líder do PMDB na Assembleia, Leur Jr., tiveram seus nomes envolvidos nas investigações. Os três são acusados pela Polícia de terem recebido propina a fim de favorecer a venda de uma empresa de transporte.

A gravidade da denúncia exige uma declaração pública, nem que seja para negar todas as denúncias apresentadas. Não quero inverter a lógica do Estado democrático de Direito e continuo defendendo que o ônus da prova é de quem acusa, mas não posso negar que, até agora, o silêncio destes personagens foi ensurdecedor.

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