O programa Força-Tarefa que retornou nesta terça-feira e que teve a audiência prejudicada pelo pífio desempenho do Casseta e Planeta foi uma excelente aposta feita pela Globo para este ano.
O roteiro que já possuía um excelente ritmo, com diálogos rápidos e importantes para o desenvolvimento do enredo, está ainda melhor. Os roteiristas Marçal Aquino e Fernando Bonassi parecem ter encontrado um modo de fazer TV que eles ainda não dominavam na temporada passada. O telespectador não acha que está perdendo tempo e qualquer lance é importante para o desfecho.
Houve ainda uma melhora técnica neste primeiro episódio. Apesar de ter mantido a estética meio esverdeada em gravações internas, o diretor José Alvarenga decidiu tornar as imagens mais claras, o que permitiu observar melhor o que está acontecendo e ainda apostou em closes, para ressaltar ainda mais a atuação dos atores.
Outra permanência acertada foi mesclar a trama em que se envolve a Corregedoria com os problemas enfrentados pelo tenente Wilson, que continua sendo muito bem interpretado pelo Murilo Benício. O primeiro episódio mostrou que a segunda temporada de Força-Tarefa tem todos os elementos para superar a primeira temporada.
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