sexta-feira, 13 de março de 2009

PMDB se coloca ao lado de Lula e faz defesa contra acusações

Em sua inserção na TV veiculada ontem, o PMDB amenizou as acusações feitas pelos senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS) de que a cúpula do partido é conivente com a corrupção, dizendo que o partido tem "idéias que se encontram e se chocam", se posicionou ao lado do governo do presidente Lula e defendeu as indicações políticas para cargos federais. O programa foi marcado ainda pela ausência de políticos, apenas apareceram atores representando diversas regiões do país.

O programa começou com o PMDB fazendo referência à sua origem, enfatizando a luta do MDB contra a Ditadura Militar. Mais adiante, um ator afirmou que o PMDB "ajuda na governabilidade. O PMDB ajuda o governo a ajudar os mais carentes", fazendo após estas declarações uma defesa de projetos federais como o Bolsa-Família. Um ator disse: "Tem gente que acha que discurso enche barriga. Quem coloca comida na mesa é o bolsa-família". Uma das críticas feitas por Vasconcelos foi direcionada ao programa federal, considerado "maior programa oficial de compra de votos do mundo" pelo senador pernambucano.

Por fim, o partido fez uma defesa das indicações políticas aos cargos federais e assumiu que o partido tem problemas, mas generalizou a todos os partidos. "Foi-se o tempo, no tempo da Ditadura, que se pensou que os cargos do governo tinham que estar nas mãos dos tecnocratas. (...) O país não pode andar para trás", disse um ator. "O PMDB tem problemas. E qual partido não tem, homi? (...) O PMDB é um retrato deste país, formado por idéias que se encontram e que se chocam", afirmaram mais dois atores.

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