No primeiro momento, quem ler este título pode até pensar que eu vou defender o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, neste post. Longe disto, Uribe errou muito ao atacar guerrilheiros das FARC no Equador. Na realidade, ele operou uma chacina, como bem caracterizou o governo equatoriano. Uribe não tem o direito, como se manifestou a diplomacia brasileira, de agredir a soberania de país nenhum, por mais que os seus inimigos estivessem escondidos no território vizinho. Não é de assustar o apoio dado pelos Estados Unidos à ação colombiana, pelas relações históricas mantidas entre as duas nações e pela forma que os Estados Unidos agem no mundo, método muito semelhante adotado pelo governo de Uribe. No entanto, acredito que as interferências do governo estadunidense quanto as da Venezuela deveriam ter sido evitadas para não agravar ainda mais a situação na região.
Hoje, a OEA, Organização dos Estados americanos, tentou dar uma solução ao conflito fazendo com que a Colômbia reconhecesse que invadiu o território do Equador, apesar de não ter aplicado sanção alguma, como havia defendido ontem no Brasil, o presidente equatoriano, Rafael Correa. Os desdobramentos, no entanto, não devem parar por aí. A Colômbia entrou com ação no Tribunal de Haia contra o presidente venezuelano Hugo Chávez dizendo que ele apoia as FARC.
Por fim, concordo com o jornalista Alon Feuerwerker. Ele disse em seu blog que o ataque faz parte da estratégia de Uribe para continuar no poder, pois o combate às FARC é a principal plataforma de seu governo. Ou seja, uma solução pacífica é o que ele menos quer para não perder o sentido da sua malfadada administração. Tomara que a intermediação sensata do governo Lula nesta questão permaneça e consiga resolver este imbróglio. Uribe já acenou com o interesse de se reunir com o presidente brasileiro como procedeu ontem Correa.
自炊時間が取れなくてレトルト食品がずっと続いているなどで…。
Há 6 anos
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