Mais trechos da entrevista entre o governador e o jornalista Kennedy Alencar.
O governador falou ainda sobre a relação entre o PT e o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional, indicado pelo PMDB), reafirmando a sua disposição em manter a aliança e dizendo que hoje ela está “tensionada” por causa do segundo turno da eleição em Salvador. Wagner disse mais uma vez que é candidato à reeleição, mas não escondeu a sua pretensão de alçar vôos mais altos, ao dizer que pretende um dia se candidatar à presidência da República.
“Todo mundo tem (vontade de ser presidente). Eu tenho projeto político para a Bahia e para o Brasil, mas eu tenho dito que 2009 é o ano da gestão e não o ano de fazer política. Eu hoje sou candidato à reeleição do governo da Bahia”, declarou. O governador foi questionado sobre os comentários que são feitos pela primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, e aproveitou para dizer que “não manda recado” por ela.
“Eu digo sempre que é uma opinião da cidadã Maria de Fátima Carneiro de Mendonça. E não é a opinião do governador. Fátima é uma mulher bem informada, com opinião própria. O povo costuma gostar das opiniões dela”, afirmou. No encerramento da entrevista, o governador respondeu a uma espécie de pinga-fogo, em que teve que comentar sobre personagens políticos, entre outros assuntos.
O primeiro foi o ex-senador ACM, que classificou como “representante de um método de fazer política” que ele “rejeita”. Logo em seguida, o entrevistador apontou o ministro Geddel, que ele caracterizou como “um político que está se afirmando”, que “contribuiu” para a sua eleição e que espera que eles - o governador e o ministro - tenham “maturidade para manter esta aliança”. (Thiago Ferreira)
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