quinta-feira, 3 de maio de 2007

Ségo x Sarko

No domingo, dia seis, a França irá conhecer o seu mais novo/a presidente. A disputa está equilibradíssima e nenhum analista francês ou de qualquer outro lugar do mundo se arrisca a prever quem sairá dela vencedor.
Ségolene Royal, 53 anos, socialista. É vista como a maior esperança de seu partido desde Lionel Jospin, que nem foi para o segundo turno nas últimas eleições. Ela defende a jornada de trabalho de 35 horas semanais, a discussão do ingresso da Turquia na União Européia, uma inclusão social de imigrante e grupos étnicos que se revoltaram em Paris no ano retrasado. Pode se tornar domingo a primeira mulher a exercer este cargo.
Nicolas Sarkozy, 52 anos, centro-direitista. Ele foi ministro do interior e é do partido que hoje está à frente do governo francês, UMP. Defende a suspensão das 35 horas semanais de trabalho, é contra a entrada da Turquia, porque, segundo ele, ela não é uma nação européia e quer que medidas duras sejam tomadas contra a imigração ilegal na França.
Como se pode notar os candidatos estão em campos completamente opostos no pleito e se tocam em apenas um ponto: o nacionalismo francês.
Estas divergências foram exacerbadas ontem no debate televisivo entre os dois candidatos. Ségolene que é acusada por seus opositores como fraca na defesa de suas propostas partiu para o ataque e Sarkozy que é visto como arrogante e prepotente passou uma imagem de tranquilidade. Ambos quiseram mostrar uma outra imagem a fim de conquistar os eleitores indecisos já que 88% dos franceses já haviam se decidido em quem irão votar antes mesmo do debate.

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