Nem demorou uma semana que eu critiquei Obama e lá vou eu elogiá-lo. Mas o que eu posso saber se o homem tá a fim de dar um passo pra trás e outro pra frente? No início desta semana, foi a vez do passo pra frente. Ele, simplesmente, disse ao primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, que é favorável à criação do Estado palestino. Netanyahu, membro do Likud - partido conservador de direita -, fingiu que não era com ele, mas é.
O governo Obama deixa claro que não vai mais compactuar com os excessos do governo israelense como fazia o governo Bush e entende que a solução para o problema daquela região passa pela criação do Estado palestino. Até o papa, que é extremamente retrógrado, defendeu a criação da Palestina em visita recente a Jerusalém. As atrocidades feitas pelos israelenses têm que ser indicadas, para dar de volta aos palestinos o território que é deles por direito.
Afinal de contas, foi através de diversas ações militares que os judeus expandiram o seu território ocupando o que era dos palestinos. Isto tem que ser dito sem que se acuse a quem diz isto de antissemitismo. Eu não sou antissemita. O novo Estado palestino tem que ser composto pela Cisjordânia e pela Faixa de Gaza, que têm que estar ligadas novamente.
E a outra questão polêmica é Jerusalém. Não tem cabimento Netanyahu dizer que Jerusalém é indivisível, que é capital de Israel e pronto. Não é e não pode ser assim. Este tipo de discurso não ajuda no processo de paz. Jerusalém tem que ser território administrado pela ONU, já que é importante para os cristãos, judeus e muçulmanos. A capital de Israel pode ser Tel Aviv, sem ocasionar problema algum. Por isto, que, nesta semana, ponto pra Obama.
Na foto: Binyamin Netanyahu e Obama
Foto: Free Republic
自炊時間が取れなくてレトルト食品がずっと続いているなどで…。
Há 6 anos
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